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Olá! Este blog é uma experimentação prática da disciplina de Webjornalismo, ministrada pela professora Glauciane Pontes, no curso de Comunicação Social - Jornalismo da FEF.

Cinemáticamente Opinando


Devido a uma cirurgia simples, mas delicada, a cinemática Elis ficará um tempinho sem postar, mas claro, deixou uma marquinha dela para não nos esquecermos de seus posts incansáveis. Melhoras Elis!

O FURACÃO JANE AUSTEN




Bem, esperei muito tempo de blog pra expressar minha admiração pela autora Jane Austen, à quem me inspirou a ver tantos filmes e tantas adaptações de suas histórias. Pra quem não conhece a autora britânica, vale a pena assistir o filme “Amor e Inocência” (Becoming Jane) um drama romântico que reproduz a biografia da britânica focada na sua juventude, antes da fama, quando teve um romance com um jovem irlandês, a quem o inspirou seu livro mais famoso, “Orgulho e Preconceito”.
Com a magnífica interpretação de Anne Hathaway como Jane Austen e James McAvoy como Tom Lefroy o filme, dirigido pelo competente Julian Jarrold é do tipo de filme que possui abordagens diferentes. A mais vantajosa é a de abordar o filme de uma forma descomprometida, visto que Jarrold e os roteiristas Kevin Hood e Sarah Williams baseiam-se nas cartas de Jane Austen apenas para narrar, com muita leveza sua transformação na Jane Austen como a conhecemos.
Dois aspectos extremamente respeitáveis e incontestáveis neste filme são a parte técnica e, claro, todo o elenco. A fotografia luminosa é especialmente primorosa ao retratar planos, paisagens e a beleza natural dos locais. A direção de arte são bem realizados o suficiente para encantar até quem não gosta de romances.
“Amor e Inocência” não tem, portanto, uma força maior que poderia ter sido rendida tendo em vista a magnitude da personagem que retrata, mas é particularmente um bom e arrojado filme, com virtudes de sobra e um conjunto formulaico que se é compensado pelos atributos claramente engrandecedores da fotografia ao elenco.
O grande impacto desse filme é a vontade de querer ler todas as suas histórias, pois em cada livro Jane se inspirou em alguém de sua família, de quem conheceu e de pessoas importantes em sua vida, assim como Tom Lefroy.
E por que FURACÃO JANE? Pelo simples fato de que todas as sua obras já foram adaptadas para o cinema, para a TV e até em livros. Suas maiores obras como Orgulho e Preconceito, Razão e Sensibilidade, Mansfield Park, Emma e entre outras estão espalhados por todas as locadoras e livrarias. Alguns filmes como O clube de leitura de Jane Austen, Mensagem para você, A caso do lago, As patricinhas de Bervely Hills, Bride and Prejudice: The Bolywood Musical, O diário de Bridget Jones foram inspirados ou nos personagens ou no enredo das tramas, mas sempre com um dedinho Austen.
Mesmo sendo suspeita, recomendo não só os filmes adaptados dos romances de Jane como em lê-los antes. E pra quem quer “conhecê-la” antes, o filme “Amor e Inocência é uma ótima dica!

Um ótimo final de semana acompanhado de um Bom filme pra vocês! Vou ficar com saudades..

Elis M.
 
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